Biden teria aceitado ultimato "desagradável" do Partido Democrata
Nesta quarta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, e seus aliados mais próximos teriam aceitado um ultimato "desagradável" emitido por quase todas as alas do Partido Democrata ao longo desta semana.
De acordo com informações publicadas pelo jornal The Washington Post, o mandatário enfrentará esforços significativos para renunciar de sua candidatura caso não demonstre sua aptidão para o cargo.
O jornal, citando duas fontes familiarizadas com o assunto, afirma que diante da crescente preocupação entre os principais doadores e estrategistas do partido (a incluir assessores presidenciais), Biden admitiu que "está em uma situação difícil", que torna necessário provar aos eleitores que o político de 81 anos está qualificado para o cargo.
Motivado pelas críticas, o presidente teria tomado uma série de medidas para reagir ao seu "desempenho pífio no debate", escreve o veículo. ''A partir da tarde de terça-feira, ele começou a ligar para os principais líderes do Congresso, agendou uma entrevista com a ABC News e anunciou uma série de viagens de campanha no fim de semana''. Viagens essas que seriam ''rigorosamente examinadas''.
Os esforços poderiam, contudo, ser em vão. Estrategistas democratas seniores afirmam que nem mesmo um desempenho "impecável" na próxima semana poderão salvar Biden "caso surjam rachaduras significativas" em pesquisas públicas e internas.
Vários dos aliados de longa data de Biden passaram a manifestar suas convicções de que é necessário escolher um novo candidato para disputar as eleições. Mesmo aqueles que ainda sustentam que o presidente continua sendo o melhor candidato admitiram ter perdido terreno nos últimos dias.