Vladimir Putin para Xi Jinping: as relações entre a Rússia e China estão em seu melhor período da história
A cooperação entre Moscou e Pequim não é dirigida contra ninguém, declarou o presidente russo, Vladimir Putin, nesta quarta-feira, durante uma reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping, durante sua participação da cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) na capital do Cazaquistão, Astana, nos dias 3 e 4 de julho.
"Não estamos criando blocos ou alianças [...], estamos simplesmente agindo no interesse de nossos povos", explicou o mandatário russo. "As relações entre a Rússia e a China estão no melhor momento de sua história, com base nos princípios de igualdade de direitos", afirmou.
🇷🇺🇨🇳 Vladimir Putin e Xi Jinping reúnem-se pela segunda vez em menos de dois meses🇷🇺 Vladimir Putin:💬 "Apoiaremos a presidência da China na Organização de Cooperação de Xangai".💬 "As relações russo-chinesas estão no melhor momento de sua história".💬 "Nossa cooperação… pic.twitter.com/RB1W7KuFTx
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Além disso, Putin enfatizou que a OCX consolidou seu papel como um dos principais pilares de uma ordem mundial multipolar equitativa.
"Nós definitivamente apoiaremos a presidência da China na OCX em 2024-25", acrescentou. O mandatário russo disse que espera que Xi Jinping participe da cúpula do BRICS a ser realizada em Kazan em outubro deste ano.
Esse é o segundo encontro entre os dois líderes em menos de dois meses. Em maio, Putin visitou a China em sua primeira viagem ao exterior após sua posse, onde ele e Xi assinaram uma declaração sobre estreitamento de laços, a parceria global e interação estratégica entre Moscou e Pequim. Além disso, as respectivas delegações assinaram 10 documentos bilaterais.
⚡️ Putin chega à capital do Cazaquistão para a cúpula da CSO▶️Mais detalhes: https://t.co/KXl9rmUGdtpic.twitter.com/Pp5QwCMx6P
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Após o evento, a China assumirá a presidência da OCX para o período de 2024-2025. Nesse contexto e na véspera da reunião de Putin e Xi, o conselheiro presidencial russo, Yuri Ushakov, disse que a Rússia cooperará "estreitamente" com os parceiros chineses. "Ainda mais quando estivermos presidindo o BRICS este ano", afirmou.