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Um país da UE retira sepulturas de soldados soviéticos
A missão diplomática russa no país classificou como "blasfemas" e "imorais" as ações de exumação das sepulturas.
A embaixada da Rússia na cidade de Talin, na Estônia, enviou uma nota de protesto pedindo para encerrar o processo de realocação de sepultamentos de soldados soviéticos no vilarejo de Tehumardi, na ilha de Saaremaa, segundo informado nesta terça-feira pelo serviço de imprensa da missão diplomática russa.
De acordo com a Embaixada, neste lugar, na noite de 8 para 9 de outubro de 1944, ocorreu a batalha mais pesada da Grande Guerra Patriótica, na qual soldados soviéticos, junto com cidadãos estonianos, "derramaram seu sangue para libertar a ilha dos nazistas".
A nota acrescenta ainda que os coveiros estão "arrancando os corpos de seus próprios ancestrais", que lhes asseguraram um futuro "ao custo de suas próprias vidas".
A missão diplomática russa classificou as ações das autoridades estonianas como uma "campanha imoral destinada a liquidar os locais de patrimônio de memorial à guerra soviético" que tem como objetivo "revisar os resultados da Segunda Guerra Mundial".
Ao mesmo tempo, os diplomatas salientaram o cuidado "impressionante" com os monumentos de soldados que lutaram ao lado de Hitler, se referindo a um monumento bem conservado com a bandeira alemã.
Anteriormente, no dia 14 de junho, o Parlamento da Lituânia aprovou emendas a uma lei que permite a realocação de locais de sepultamento de soldados soviéticos de locais públicos para cemitérios municipais comuns, incluindo-os em uma lista de locais que promovem ideologias proibidas de acordo com a legislação.