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Milei insulta Lula novamente: "Esquerdista com o ego inflado"

Anteriormente, mandatário braileiro havia exigido que ele se desculpasse por ter dito "um monte de bobagens".
Milei insulta Lula novamente: "Esquerdista com o ego inflado"Legion-media.ru / Juan Carlos Rojas

O presidente da Argentina, Javier Milei, mais uma vez tensionou as relações com Luiz Inácio Lula da Silva, após o seu homólogo brasileiro exigir que ele pedisse desculpas por ter dito "um monte de bobagens".

Milei, longe de se retratar de suas declarações, nas quais chamou Lula de "comunista e corrupto", dobrou a aposta e o insultou, chamando-o de "esquerdista com ego inflado". "Será que aqueles que mentiram exigem que se peça perdão porque alguém lhes disse a verdade?", perguntou Milei na sexta-feira em uma entrevista à LN+.

"Temos que nos elevar acima dessas ninharias, porque os interesses dos argentinos e brasileiros são mais importantes do que o ego inflado de algum esquerdista", acrescentou.

Não querendo acalmar a situação, Milei perguntou novamente: "Qual é o problema de eu tê-lo chamado de 'corrupto'? Ele não foi preso por ser corrupto? Eu disse 'comunista', ele não é comunista?

"Desde quando é preciso pedir desculpas por dizer a verdade? Ou estamos tão cansados do politicamente correto que não podemos dizer nada à esquerda, mesmo que seja verdade?", declarou.

Relações tensas

Na quarta-feira, Lula disse que o mandatário argentino deveria lhe pedir desculpas por ter dito "um monte de bobagens".

Em entrevista ao portal UOL, o presidente brasileiro também comentou que não falou com Milei sobre os bolsonaristas que fugiram para a Argentina após serem condenados pela Justiça brasileira por participarem dos atentados de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

"Eu não falei com o presidente da Argentina porque acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim. Ele falou muita bobagem, só quero que ele peça desculpas", afirmou.

Além disso, Lula comentou que gosta "muito" da Argentina. "É um país muito importante para o Brasil, e o Brasil é muito importante para a Argentina, e não é um presidente da República que vai criar um racha entre os dois países", ressaltou.