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Trump e Biden culpam um ao outro pelo conflito na Ucrânia

A crise ucraniana se tornou um dos tópicos discutidos durante o debate presidencial entre os dois políticos na quinta-feira.
Trump e Biden culpam um ao outro pelo conflito na UcrâniaGettyimages.ru / Justin Sullivan

Donald Trump e Joe Biden compartilharam suas visões sobre o conflito militar na Ucrânia durante o primeiro debate presidencial na quinta-feira. Durante o duelo verbal, os dois candidatos presidenciais culparam um ao outro pela crise ucraniana.

De acordo com as palavras de Trump, o presidente russo Vladimir Putin não teria iniciado a operação militar na Ucrânia se respeitasse Biden. "Se tivéssemos um presidente de verdade, um presidente que Putin respeitasse, ele nunca teria invadido a Ucrânia. [...]. Ele não fez nada para impedir isso. Na verdade, acho que ele incentivou a Rússia", disse Trump.

O candidato democrata, por sua vez, chamou o líder russo de "criminoso de guerra". "Esse cara [Trump] disse [a Putin]: 'Faça o que você quiser fazer'. E foi exatamente isso que Trump fez com Putin: ele o encorajou", afirmou Biden.

Perguntado se aceitaria as condições para a paz na Ucrânia previamente delineadas pelo presidente russo, Trump disse que elas eram "inaceitáveis". No entanto, ele criticou a grande quantidade de dinheiro que Washington gasta no conflito. "Toda vez que Zelensky vem a este país, ele leva 60 bilhões de dólares. É o melhor comercial da história", respondeu.

O político republicano reafirmou sua promessa de encerrar o conflito na Ucrânia antes mesmo de assumir o cargo. "Vou resolver essa guerra entre Putin e Zelensky como presidente eleito antes de assumir o cargo em 20 de janeiro. Vou resolver essa guerra, as pessoas estão sendo mortas de forma tão desnecessária, tão estúpida, e vou resolvê-la, e vou resolvê-la rapidamente antes da minha posse", prometeu.

No final do debate, Trump enfatizou que a Ucrânia "não está ganhando esta guerra" e argumentou que isso se deve às políticas de Biden. "Eles estão ficando sem pessoas, estão ficando sem soldados", declarou, referindo-se às Forças Armadas ucranianas.