Governo venezuelano se declara "alerta e vigilante" diante dos planos dos extremistas da oposição

Tanto o presidente, Nicolás Maduro, quanto a vice-presidente, Delcy Rodríguez, detalharam algumas das ações da oposição para prejudicar a paz no país.

O Governo da Venezuela se declarou em "alerta e vigilante" diante de uma nova série de planos conspiratórios organizados por grupos extremistas da oposição para tentar desestabilizar o país quase um mês antes das eleições presidenciais que serão realizadas em 28 de julho.

Tanto o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, quanto a vice-presidente do país sul-americano, Delcy Rodríguez, detalharam alguns dos planos que os setores radicais da oposição estão tentando executar na tentativa de influenciar o clima eleitoral.

Na terça-feira, Rodríguez denunciou que um dos ataques que a ultradireita venezuelana está tentando realizar é demolir a ponte Angostura, no estado de Bolívar, uma importante artéria rodoviária que cruza o rio Orinoco, no sudeste do país.

"Escutem bem, é muito sério, eles querem derrubar a primeira ponte sobre o rio Orinoco, a nossa Ponte Angostura (...) eles estão cortando os cabos para que a ponte caia e cause uma catástrofe para o nosso país, para o estado de Bolívar, para o estado de Anzoátegui", disse a vice-presidente em um evento na paróquia de Marhuanta, no estado de Bolívar.

A funcionária disse que tanto a população quanto o Governo devem "estar alertas e vigilantes", acima de tudo, para "proteger a paz" que o país conseguiu construir.

Rodriguez explicou ainda que, como parte do ataque a Angostura, os extremistas, por meio de um "plano muito bem articulado", conseguiram cortar entre 10% e 20% dos cabos que sustentam a ponte. Por esse motivo, as Forças Armadas receberam ordens para tomar medidas preventivas, restringir a passagem de cargas e limitar a velocidade dos veículos.

Planos contra o sistema elétrico

Rodriguez enfatizou que, na noite de segunda-feira, o presidente Maduro também "emitiu avisos muito importantes" porque os extremistas da oposição sabem "que foram derrotados" e agora estão tentando "sabotar o sistema elétrico novamente".

Em seu programa de televisão "Con Maduro +", o líder venezuelano comentou que "nas últimas semanas", a ultradireita se concentrou "com grande força" para preparar "uma ofensiva contra o sistema elétrico".

"Tenho as provas em mãos", disse Maduro, acrescentando que há vídeos, "informações em primeira mão" e "conversas secretas de grupos da extrema direita fascista" sobre a "guerra da eletricidade" que estão tentando realizar.

Maduro acrescentou que a intenção desses novos ataques é "causar um evento no país que prejudique o clima de paz, tranquilidade e felicidade" que foi construído durante o processo eleitoral em andamento.

"Vendo-se perdidos como estão, eles estão apostando em causar danos ao país, danos às comunidades", para tentar perturbar a população, sobretudo, "onde o chavismo vence com mais de 80% dos votos", disse.

"Sou obrigado a denunciar. Vários autores materiais desses ataques ao sistema elétrico contra o povo são capturados, presos, processados pela Procuradoria Geral da República, Alerta pessoal!.