![Kim Jong-un: o tratado estratégico entre a Rússia e a Coreia do Norte é "pacífico e defensivo" por natureza](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.06/thumbnail/6672a827f69e6677f90801f3.png)
Pentágono reage aos comentários de Putin sobre a revisão da doutrina nuclear russa
![Pentágono reage aos comentários de Putin sobre a revisão da doutrina nuclear russa](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.06/original/6674e2e1e9ff71452226bd5e.jpg)
O secretário de imprensa do Departamento de Defesa dos EUA, Pat Ryder, declarou na quinta-feira que Washington não tem planos, no momento,de "mudar sua postura em relação às forças estratégicas" em resposta à afirmação do presidente russo, Vladimir Putin, de que seu país está considerando mudar sua doutrina nuclear.
"Ainda não vimos nada que nos obrigue a mudar nossa postura em relação às nossas forças estratégicas", afirmou Ryder, acrescentando que "esta não é a primeira vez" que a Casa Branca ouve falar de "imprudentes sabres nucleares".
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O porta-voz afirmou que o objetivo dos EUA "é a segurança e a estabilidade [...] em todo o mundo".
Em uma coletiva de imprensa em Hanói, por ocasião de sua visita de Estado ao Vietnã, Putin confirmou que é provável que sejam feitas alterações na doutrina nuclear russa. Nesse contexto, o mandatário explicou que a questão está relacionada a "novos componentes" nos quais o provável adversário está trabalhando, envolvendo uma "redução do limite para o uso de armas nucleares".
"Em particular, dispositivos explosivos nucleares de baixíssimo rendimento estão sendo desenvolvidos, e sabemos que, nos círculos de especialistas ocidentais, acredita-se que tais meios de ataque poderiam ser usados, e que não há nada particularmente assustador nisso [...] Estamos prestando atenção a isso", observou.
O líder russo também esclareceu que seu país "não precisa incluir o ataque preventivo" em sua doutrina militar, já que "no ataque de resposta o inimigo seria destruído, com garantia".
- A doutrina militar russa estipula que a Rússia se reserva o direito de usar seu arsenal nuclear em resposta à agressão contra seu território ou contra seus aliados, envolvendo o uso de armas nucleares ou outras armas de destruição em massa. Ela também prevê uma reação recíproca a um ataque com armas convencionais, caso a existência do Estado seja ameaçada. A decisão final cabe ao líder do país.