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Funcionária da Neuralink alega ter sido arranhada por macaco com herpes e demitida após engravidar
A mulher acusa a Neuralink de "criar um ambiente de trabalho hostil, que incluía o estabelecimento de prazos irreais e a humilhação dos funcionários".
Uma funcionária que trabalhava na gigante neurotecnológica Neuralink, fundada por Elon Musk, alega ter sido arranhada no rosto por um macaco contaminado com o vírus da Herpes B. Ela também diz ter sido demitida após ter informado aos seus superiores sobre sua gravidez.
As acusações estão presentes em uma ação judicial protocolada pela funcionária, chamada Lindsay Short. No texto, apresentado na sexta-feira ao Tribunal Estadual da Califórnia e posteriormente acessado pela imprensa norte-americana, a mulher acusa a Neuralink de "criar um ambiente de trabalho hostil, que incluía o estabelecimento de prazos irreais e a humilhação dos funcionários".
A funcionária relata, no documento, ter sido machucada por macacos (que são submetidos a testes neurológicos pela empresa) em ao menos duas ocasiões. A primeira delas teria sido em setembro de 2023, quando um primata passou pelas barras de sua jaula, a arranhou através de sua luva e "rasgou a sua pele" - o que acabou "contaminando-a e "expondo-a ao Herpes B". A outra teria sido em Março de 2023, quando um macaco carregando o vírus a arranhou no rosto.
Após Short ter procurado tratamento médico para os ferimentos causados, ela alega que seus superiores ameaçaram tomar medidas de "graves repercussões" caso atitudes semelhantes ocorressem novamente.
Short alega ainda que apesar de ter sido oficialmente demitida sobre o pretexto de "questões de performance", seus superiores mencionavam frequentemente "como que eles não gostavam de crianças". Para ela, sua "demissão injusta sugere fortemente uma retaliação" à gravidez.
O jornal New York Post, que divulgou detalhes sobre a ação judicial, entrou em contato com a Neuralink para obter uma resposta, mas a empresa ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto.