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"Envenena a opinião pública": China pede que EUA parem de "espalhar desinformação"
O porta-voz da chancelaria da China condenou à campanha de Washington contra as vacinas chinesas e às alegações de "supercapacidade".
Pequim apela a Washington que pare de divulgar informações falsas contra outros países, afirmou nesta segunda-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, em uma coletiva de imprensa.
"Esperamos que os EUA corrijam sua mentalidade, assumam a responsabilidade de uma grande potência e parem de fabricar e divulgar informações falsas contra outros países", acrescentou o diplomata.
Na última sexta-feira, a agência Reuters publicou uma investigação mostrando que o Pentágono havia realizado uma campanha nas redes sociais visando desacreditar a vacina chinesa contra o coronavírus, com o objetivo de minimizar a influência da China no Sudeste Asiático e em outros países.
A investigação observa que, por meio de contas falsas em várias plataformas, os militares norte-americanos publicaram materiais de propaganda destinados a "espalhar o medo sobre a vacina chinesa" nas regiões do sudeste da Ásia Central e do Oriente Médio, com mais destaque nas Filipinas.
O porta-voz enfatizou que a China levou em consideração os fatos descobertos na investigação, destacando que os materiais mais uma vez provaram que os EUA divulgam informações falsas manipulando as mídias sociais.
"Isso não se aplica apenas à campanha de desinformação sobre as vacinas chinesas, mas também à difamação da popular Iniciativa do Cinturão e Rota e aos rumores de 'supercapacidade' nos veículos de nova energia da China, que estão em alta demanda e oferta", acrescentou o representante em um paralelo com outras áreas.
"Envenenar a opinião pública e difamar a imagem de outros países é uma prática consistente [dos EUA]", enfatizou.