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Drones agrícolas da China estão barateando colheitas brasileiras

Os dispositivos possuem diversos benefícios em comparação com os aviões ou os tratores.
Drones agrícolas da China estão barateando colheitas brasileirasAP / David Zalubowski

Empresários brasileiros no setor da indústria agrícola, que necessitam de maquinário para semear e pulverizar pesticidas, estão gradualmente trocando seus tratores e aviões por drones fabricados na China. As informações foram recentemente publicadas pela Agência Brasil China. 

A transição está sendo impulsionada pelos esforços do empresário Valdicimar de Assis Mattusoch, que percorreu cerca de 20 estados brasileiros com os drones para divulgar as vantagens da nova tecnologia aos produtores de fazendas locais.

De acordo com a agência, muitos deles demonstram, inicialmente, reticência e hesitação. Com o tempo, no entanto, percebem a conveniência da máquina agrícola, que possui custos menores. Além disso, "os drones não têm as desvantagens das máquinas terrestres como a prensagem de mudas, e se adaptam a operações multi-terreno e multi-cena", lê-se.

Mattusoch alega que "a tecnologia chinesa mudou sua vida, assim como a estrutura agrícola e até a estrutura social no Brasil. O empresário disse ficar muito feliz em ver essas mudanças".

Dados da DJI, gigante de drones da cidade chinesa de Shenzhen, mostram que no ano de 2023, o "volume de vendas foi de 5,6 mil unidades, e o número de operações com drones foi de 3,13 milhões de hectares, quase triplicando os 1,1 milhão de hectares em 2022".