Índia explica sua recusa em assinar o documento final da cúpula sobre a Ucrânia

A Índia não apoiou o documento final da chamada "cúpula de paz da Ucrânia" realizada no último fim de semana na Suíça, insistindo em alternativas que sejam aceitáveis para ambos os lados do conflito russo-ucraniano, disse o Ministério das Relações Exteriores do país.

"Em nossa opinião, somente opções aceitáveis para ambos os lados podem levar a uma paz duradoura. De acordo com essa abordagem, decidimos evitar nos associar ao comunicado conjunto ou a qualquer outro documento resultante dessa cúpula", declarou Pavan Kapoor, chefe da delegação indiana no evento.

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O diplomata enfatizou que seu país continuaria trabalhando com todas as partes envolvidas, bem como com as duas partes do conflito, para "contribuir com todos os esforços sinceros para alcançar uma paz duradoura na Ucrânia".

Anteriormente, foi anunciado que o número de signatários do comunicado conjunto havia sido reduzido para 78, depois que os organizadores da cúpula retiraram a Jordânia e o Iraque da lista de signatários do documento originalmente publicado.

Dessa forma, o número de países participantes que não assinaram o documento aumentou para 14, incluindo Arábia Saudita, México, África do Sul, Brasil e Emirados Árabes Unidos.

• A chamada "conferência de paz na Suíça", para a qual a Rússia não foi convidada e que contou com menos participantes do que o esperado, foi realizada em 15 e 16 de junho. Vários países importantes se recusaram a participar da cúpula, alegando que não faz sentido discutir a possibilidade de encerrar o conflito sem Moscou.