G7 exige que a Rússia pague à Ucrânia 486 bilhões de dólares

Segundo a declaração final da cúpula do G7 realizada na Itália, o grupo continuará a "exercer pressão substancial" sobre as receitas da Rússia provenientes da energia e de outros bens de consumo.

Os líderes dos países do G7 apelam que a Rússia pague 486 bilhões de dólares pelos danos supostamente causados à Ucrânia, segundo a declaração final da cúpula do G7 na Itália, citada pela agencia RIA Novosti, nesta sexta-feira.

"Segundo os dados do Banco Mundial, esse dano já ultrapassa 486 bilhões de dólares", diz o documento.

O texto da declaração afirma que os ativos russos no Ocidente permanecerão congelados até que o conflito termine e a quantia mencionada seja paga a Kiev. 

Além disso, o G7 se compromete a continuar a "exercer pressão substancial" sobre as receitas da Rússia provenientes da energia e de outros bens de consumo, diz o texto do documento citado pela agência. Isso incluirá o aumento da eficácia das políticas para limitar os preços do petróleo. 

Os líderes do G7 também se comprometeram a continuar a ajuda militar, financeira e humanitária à Ucrânia. 

"Reafirmamos nosso apoio contínuo à Ucrânia pelo tempo que for necessário.  Juntamente com nossos parceiros internacionais, estamos determinados a continuar a fornecer apoio militar, financeiro, humanitário e de reconstrução para a Ucrânia e seu povo", informou RIA Novosti.  

A Cúpula do G7 sob a presidência italiana está sendo realizada entre 13 e 15 de junho. Os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, a situação na África, a migração e a inteligência artificial estão sendo abordados pelos participantes do evento, entre outros temas.