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Colômbia planeja fornecer tratamento médico a crianças palestinas feridas durante ataques israelenses
Mais de 14.000 crianças foram mortas como parte dos ataques de Israel contra civis na Faixa de Gaza.
O Governo da Colômbia anunciou que um hospital militar da cidade de Bogotá forneceria tratamento médico a crianças palestinas que sofreram ferimentos ou mutilações durante os ataques israelenses na Faixa de Gaza, no contexto dos ataques israelenses contra a população civil, de acordo com um plano anunciado na quinta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores do país.
A vice-ministra de Assuntos Multilaterais da Colômbia, Elizabeth Taylor Jay, disse em declarações à mídia que as crianças viajariam com suas famílias para a Colômbia para reabilitação. A funcionária não ofereceu mais detalhes ou o número de crianças que receberiam tratamento, quando chegariam à Colômbia ou quanto tempo permaneceriam no país.
As declarações foram feitas no contexto da visita do presidente colombiano, Gustavo Petro, a Estocolmo na Suécia, onde se reuniu com os 26 embaixadores que a Colômbia tem na Europa.
"Sabe-se que algumas crianças acabaram mutiladas ou com sérios problemas físicos", e é por isso que o Governo colombiano está propondo "fazer uma avaliação" de suas condições para que possam ser reabilitadas. O país sul-americano também está buscando avaliar sua capacidade de fornecer uma resposta.
Taylor Jay lembrou a "experiência" da nação sul-americana como resultado do conflito armado que se estendeu por mais de seis décadas e dos conflitos persistentes.
"Ainda não temos uma qualificação de quantas crianças poderiam vir com suas famílias, mas também estamos apelando para a cooperação internacional e, logicamente, buscando recursos de nosso país", disse ela.
Recentemente, Israel e o movimento palestino Hamas foram incluídos na chamada "lista da vergonha" da ONU de autores de violações dos direitos das crianças em conflitos armados.
Até o momento, o ataque do Estado hebreu aos civis de Gaza já deixou mais de 36.000 palestinos mortos, incluindo mais de 14.000 crianças.