As autoridades do regime de Kiev rejeitaram a proposta do presidente da Rússia, Vladimir Putin, na qual ele listou nesta sexta-feira as condições para iniciar as negociações de paz para acabar com o conflito ucraniano.
"Não há novas 'propostas de paz' da Rússia. [...] Seu conteúdo [da proposta] é bastante específico, altamente ofensivo ao direito internacional e fala de forma absolutamente eloquente sobre a incapacidade dos atuais dirigentes russos de avaliar adequadamente as realidades", escreveu Mikhail Podoliak, conselheiro de Vladimir Zelensky, em sua conta no X.
Segundo as suas palavras, o plano de Putin não contém "propostas reais de paz e o desejo de colocar um fim na guerra". "Tudo isso é uma farsa completa. Portanto - mais uma vez - livrem-se de ilusões e deixem de levar a sério as 'propostas da Rússia', que ofendem o senso comum", afirmou.
Anteriormente, o mandatário russo anunciou as condições que "permitirão realmente colocar um fim na guerra na Ucrânia", destacando que, assim que Kiev as aceitar, Moscou estará disposta a negociar imediatamente, sem demora.
Entre as condições propostas estão: "a neutralidade, o não alinhamento, a desnuclearização da Ucrânia, assim como sua desmilitarização e desnazificação"; o reconhecimento das novas realidades territoriais, diga-se, Crimeia, Sevastopol, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, as províncias de Zaporozhie e Kherson devem ser reconhecidos como parte da Rússia; assim como o cancelamento das sanções ocidentais.