Сartel responsável pela movimentação de metade da cocaína que chega à Europa é desmantelado
A Guarda Civil da Espanha informou na quinta-feira o desmantelamento das "principais ramificações" do chamado cartel dos Balcãs como parte da última fase da operação internacional, que acaba de ser concluída.
Conforme detalhado em um comunicado à imprensa, a chamada Operação Adriática terminou na quarta-feira com a apreensão de oito toneladas de cocaína, a retenção de 12,5 milhões de euros à vista, e a prisão de um total de 40 pessoas, quatro delas capturadas em Málaga e Tenerife no mesmo dia.
"Vários dos detidos operavam temporariamente a partir de Dubai e da Turquia, dirigindo a transferência de grandes remessas de cocaína da América do Sul para a Europa", disse a Guarda Civil.
#OperacionesGC I Desmanteladas las principales “sucursales” del cártel de los Balcanes con amplia cobertura logística en África Occidental @EUROPOL🚓Intervenidas 8 TN de #cocaína👮🏻♂️40 detenciones en distintos países💶12.500.000 millones de #euros en efectivo💰3.000.0000 de… pic.twitter.com/vBU9kpNzi4
— Guardia Civil (@guardiacivil) June 13, 2024
A operação remonta a 2020, e foi liderada pelas forças de segurança espanholas, em coordenação com a Europol. É uma iniciativa sem precedentes em nível policial, envolvendo não apenas os países da União Europeia, mas também nações como o Brasil, a Turquia e os Emirados Árabes Unidos. "O objetivo desses quatro anos tem sido desmantelar diferentes grupos criminosos internacionais sob o mencionado 'Supercartel dos Balcãs'", destacam as autoridades.
A organização criminosa internacional é acusada de ser responsável pelo fornecimento de toneladas de cocaína da América do Sul, principalmente do Brasil, com "ampla cobertura logística na África Ocidental". Todas as suas operações eram dirigidas de Dubai e da Turquia, onde seus principais líderes estavam encarregados de passar todas as remessas marítimas da Colômbia, Equador e Brasil pelo território africano e pelas Ilhas Canárias antes de serem distribuídas pela União Europeia.
Com células em diferentes países, mas "intimamente ligadas", tinham a capacidade de "mobilizar seus colaboradores em diferentes partes do mundo a fim de facilitar esse tráfico global de cocaína", de acordo com a Guarda Civil.