O Reino Unido, seguindo os passos dos EUA, ampliou na quinta-feira a lista de sanções contra indivíduos e entidades russas, acrescentando mais de 40 novos itens à lista. Ela agora inclui, entre outros, a Bolsa de Valores de Moscou (MOEX), a maior bolsa de valores da Rússia.
No dia anterior, os EUA também impuseram sanções ao maior mercado de ações da Rússia, bem como a 300 outros indivíduos e entidades. Nesse sentido, a MOEX anunciou que suspenderá as negociações com o dólar e o euro a partir de 13 de junho.
Após o anúncio do novo pacote de sanções de Washington contra a Rússia, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, enfatizou que a política de sanções dos EUA não ajuda a resolver a crise em torno da Ucrânia e se tornou a principal fonte de risco global.
"Após a escalada da crise ucraniana, as sanções dos EUA se tornaram ainda mais duras, no entanto, essa prática de brandir o 'bastão das sanções' não só não ajuda a resolver o problema, mas se tornou a principal fonte de risco no mundo", disse ele.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, assegurou na quinta-feira que o banco central da Rússia "é capaz de garantir a estabilidade em todos os mercados", apesar das novas sanções dos EUA contra Moscou.
Solicitado a comentar sobre a possibilidade de medidas retaliatórias, o porta-voz disse que Moscou "está pensando nas ações que melhor atenderão aos seus interesses".