Tempestades no estado do Rio deixam 11 mortos
As fortes chuvas que atingiram a região metropolitana do Rio ao longo do último final de semana deixaram 11 vítimas fatais, conforme boletim da Secretaria de Estado de Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio.
Apenas na Zona Norte da capital fluminense, um homem e uma mulher morreram em decorrência de deslizamentos de terra, e uma outra morreu em função de afogamento. Em municípios da Baixada, foram registradas mortes em função de descargas elétricas.
O prefeito da capital, Eduardo Paes, que havia decretado situação de emergência no município no domingo, lamentou as mortes durante uma entrevista concedida à mídia local na manhã desta segunda-feira (15/1).
Paes também prometeu ajuda às vítimas que perderam bens e tiveram suas casas danificadas, e disse que busca intensificar as atividades da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), inclusive acionando funcionários que estão de folga.
Ele afirmou que problemas relativos às chuvas são tradicionalmente esperados nesta época do ano, não trazendo surpresas. Mas listou que alguns fatores, como as ocupações às margens de um rio no bairro do Jardim América, agravaram a situação, apesar dos esforços de drenagem promovidos pela prefeitura.
As fortes chuvas provocaram também reações do Governo Federal. Ao longo do domingo (14/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com os prefeitos da capital fluminense, Eduardo Paes, e de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, e garantiu que prestará apoio para ambas as prefeituras.
Lula também conversou e exigiu que os ministros Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) acompanhem os trabalhos de assistência e infraestrutura. Waldez, inclusive, deve viajar à região com uma equipe do Governo Federal.
Dias, por meio de uma publicação nas redes sociais, anunciou "a antecipação do pagamento do Bolsa Família para todos os beneficiários que estejam nas áreas de risco".