China pede que países terceiros não interfiram nos seus assuntos com a Rússia

Países terceiros não devem prejudicar os laços comerciais e econômicos entre Pequim e Moscou, afirmou nesta terça-feira em uma coletiva de imprensa o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian.

"Explicamos a nossa posição sobre questões relevantes várias vezes. A China nunca aceita quaisquer sanções unilaterais ilegais. A cooperação econômica e comercial normal entre a China e a Rússia não será perturbada ou interferida por terceiros", acrescentou.

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Anteriormente, a Chancelaria chinesa informou que o gigante asiático está disposto a trabalhar com a Rússia para manter a estabilidade estratégica e enfrentar a "resistência externa", observando que as relações sino-russas faz parte de uma "escolha estratégica, [...] alinhada com a tendência global e a dos tempos, e não é dirigida contra um terceiro".

Por sua vez, a porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, declarou que Moscou considera os planos de Washington de interferir no comércio com Pequim como uma "interferência nas relações de países soberanos", e que pode ser caracterizada como uma "compensação pelos próprios fracassos na economia".

Zakharova ressaltou que as ameaças de sanções não forçarão a Rússia a abandonar a cooperação mutuamente benéfica com a China.