Vice-presidente do Malawi morre em um acidente aéreo

O presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, confirmou a morte do vice-presidente do país, Saulos Chilima, depois que os destroços do avião que o transportava e mais nove pessoas foram encontrados.

O avião caído foi encontrado na terça-feira, após uma missão de busca e resgate ter sido lançada na segunda-feira, uma vez que as autoridades aéreas perderam a comunicação com a aeronave, que havia desaparecido dos radares enquanto fazia a rota de Lilongwe, capital de Malawi, para Mzuzu.

Segundo detalhou Chakwera em um discurso à nação, o avião militar foi encontrado "completamente destruído" e "sem sobreviventes" perto de uma colina na floresta de Chikangawa. Outras autoridades de alto escalão, incluindo a ex-primeira-dama do país, Shanil Dzimbiri, estavam viajando com o vice-presidente. A comitiva planejava comparecer ao funeral de Ralph Kasambara, um ex-ministro do Governo que morreu três dias antes.

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Chilima e seus companheiros deveriam aterrissar no Aeroporto Internacional de Mzuzu aproximadamente 45 minutos após deixar a capital. No entanto, eles não pousaram como planejado e todos os esforços para estabelecer contato com o avião falharam. "O controle de tráfego aéreo perdeu o contato com a aeronave e ela desapareceu do radar pouco tempo depois", disse o presidente Chakwera.

As autoridades aéreas aconselharam a tripulação a retornar a Lilongwe por causa da baixa visibilidade devido ao mau tempo. Pouco tempo depois, perdeu-se todo o contato com o avião, um Dornier 228 operado pelas Forças Armadas do Malawi e entregue ao Exército do Malawi em 1988, detalha a agência AP.

Centenas de pessoas estiveram envolvidas na operação de busca do avião, que começou na segunda-feira, mas foi prejudicada pelas condições meteorológicas e pela neblina na floresta de Chikangawa, onde foi visto pela última vez no radar.

Chilima, 51 anos, estava cumprindo seu segundo mandato como vice-presidente. Ele ocupou a vice-presidência pela primeira vez entre 2014 e 2019, durante o governo do então presidente Peter Mutharik. Em 2020, ele se juntou à campanha presidencial de Chakwera. Em 2022, ele foi indiciado por corrupção, mas em maio passado um tribunal rejeitou as acusações.