![Dez anos de impunidade se passam desde o massacre na Casa dos Sindicatos em Odessa](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.05/thumbnail/6633b09274c34b9c550e7e3b.jpg)
EUA permitem que neonazistas ucranianos usem suas armas
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A Casa Branca permitirá que o regimento nacionalista ucraniano Azov, banido e classificado como terrorista na Rússia, use as armas norte-americanas, revogando uma proibição imposta há uma década, informou o The Washington Post, citando o Departamento de Estado dos EUA.
A proibição foi imposta depois que Washington determinou que alguns dos fundadores da unidade militar neonazista adotavam ideologias racistas, xenófobas e ultranacionalistas. No entanto, em meio aos fracassos das tropas do regime de Kiev na linha de frente, as autoridades dos EUA mudaram suas políticas, e a Azov agora terá acesso à mesma ajuda militar fornecida pelos EUA que qualquer outra unidade do Exército ucraniano.
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"Após uma análise minuciosa, a 12ª Brigada Azov das Forças Especiais Ucranianas foi aprovada na investigação Leahy conduzida pelo Departamento de Estado dos EUA", afirmou o Departamento, referindo-se à lei Leahy de 1997, que proíbe a ajuda externa dos EUA de ir para unidades de segurança, militares e policiais estrangeiras acusadas de cometer violações dos direitos humanos. Segundo um comunicado, citado pelo veículo, o Departamento não encontrou "nenhuma evidência" de tais violações.
Unidade militar racista e neonazista
O batalhão Azov foi criado em 2014 e foi inicialmente formado por voluntários, a maioria dos quais era membro de organizações racistas e neonazistas. Poucos meses após sua criação, o batalhão tornou-se um regimento e mais tarde foi integrado à Guarda Nacional da Ucrânia. Kiev negou repetidamente a conexão do Azov com os nazistas. No entanto, evidências da ideologia são vistas até mesmo em seus emblemas oficiais, que usam os símbolos 'wolfsangel' e ' sol preto', tradicionalmente associados aos nazistas.
Desde o início das atividades do batalhão, houve vários relatos de atrocidades cometidas contra a população civil. Em 2016, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos denunciou "o uso extensivo de edifícios e locais civis pelos militares ucranianos e pelo regimento Azov, e o saque de propriedades civis".