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Rússia sedia reunião de ministros das Relações Exteriores dos BRICS: o que se sabe?

Trata-se da primeira reunião de chanceleres desde a ampliação do bloco em 2023.
Rússia sedia reunião de ministros das Relações Exteriores dos BRICS: o que se sabe?Telegram / Ministério das Relações Exteriores da Rússia

Nos dias 10 e 11 de junho, a cidade russa de Nizhny Novgorod sediará a reunião dos ministros das Relações Exteriores dos países membros do BRICS e do BRICS+. Essa será a primeira reunião de ministros das Relações Exteriores desde a ampliação do bloco.

Para marcar o evento, a cidade foi decorada com as bandeiras dos países participantes e os logotipos da presidência russa da associação.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, já chegou à cidade na véspera da cúpula, que também deverá contar com a presença do Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan. Anteriormente, o diplomata turco expressou interesse em cooperar com o BRICS.

Da mesma forma, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, chegou na madrugada desta segunda-feira e, como todas as outras delegações, foi recebido com pão e sal, conforme a tradição russa. Segundo um comunicado divulgado pelo Itamaraty, Vieira participará de uma série de reuniões bilaterais à margem do evento.

Cooperação multifacetada

A sessão promoverá uma troca de opiniões sobre questões atuais, incluindo o fortalecimento do multilateralismo na arena internacional, o papel do Sul e do Leste Global na formação de uma ordem mundial mais justa e a cooperação regional.

Uma reunião ampliada reunirá chanceleres de Estados com ideias semelhantes que representam formatos regionais de interação, como a Organização de Cooperação de Xangai, a ASEAN, a Associação de Cooperação Regional da Orla do Oceano Índico, a União Africana, a Liga dos Estados Árabes e outros.

"As perspectivas de cooperação multifacetada no ano da presidência do BRICS pela Federação Russa serão consideradas em três áreas principais: política e segurança, economia e finanças e laços humanitários", diz a declaração do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.