Apesar das críticas de Zelensky, China manifesta sua disposição à resolução da crise ucraniana

Anteriormente, o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, acusou o gigante asiático de "trabalhar duro" para prejudicar a sua "cúpula de paz".

Consultas entre representantes das diplomacias da China e da Ucrânia ocorreram na quarta-feira em Pequim. Os dois países foram representados pelos vice-ministros das Relações Exteriores, Andrey Sibiga, pela parte ucraniana, e Sun Weidong, pela parte chinesa. 

"A China está disposta a trabalhar para implementar um importante consenso dos dois chefes de Estado, levar adiante a bela tradição de respeito mútuo e tratamento sincero", declarou Weidong.

O vice-ministro ucraniano, por sua vez, afirmou que a Ucrânia está disposta a estreitar ainda mais os contatos entre os dois países".

Segundo o comunicado, os dois lados "trocaram opiniões sobre a crise na Ucrânia e questões internacionais e regionais de interesse comum".

Vale destacar que, em 31 de maio, a porta-voz da Chancelaria chinesa, Mao Ning, afirmou que existe há uma "clara lacuna" entre a agenda da conferência e as expetativas de Pequim e do mundo, acrescentando que a China "difícilmente poderá participar" da chamada 'cúpula de paz' a ser realizada na Suíça este mês.

Nesse contexto, o líder do regime ucraniano, Vladimir Zelensky, criticou o posicionamento do Governo da China, acusando-o de "trabalhar duro para impedir que os países participem da cúpula de paz".