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Xinhua apela aos países do BRICS que reajam conjuntamente contra a imposição econômica

O editor-chefe da agência de notícias chinesa declarou que os membros do BRICS deveriam "opor-se a círculos estreitos e pequenos grupos e resistir ao unilateralismo e ao hegemonismo".
Xinhua apela aos países do BRICS que reajam conjuntamente contra a imposição econômicaforumspb.com

Os países do BRICS precisam reagir conjuntamente contra a imposição econômica e resistir ao rompimento dos laços de cooperação, afirmou o editor-chefe da Agência de Notícias Xinhua, Lyu Yansong, durante o fórum de especialistas do BRICS nesta quinta-feira. 

O fórum de especialistas do BRICS teve lugar às margens do 27º Fórum Econômico Internacional (SPIEF-2024), que está sendo realizado entre 5 e 8 de junho, na cidade russa de São Petersburgo. 

"Precisamos resistir conjuntamente ao rompimento dos laços e das cadeias, reagir contra a coerção econômica e derrubar os muros altos que cercam nossos pequenos quintais", declarou Lyu Yansong em seu discurso aos participantes do fórum 'Metas do BRICS no contexto da nova ordem mundial'. 

Segundo o editor-chefe, o mundo está à beira de mudanças históricas e, diante de vários fatores de incerteza, instabilidade e imprevisibilidade, os países do BRICS devem aderir firmemente à aspiração original de fortalecer a cooperação em vários campos e, juntos, buscar maneiras de se modernizar, trazendo mais energia positiva para o mundo.

"O mecanismo de cooperação do BRICS é um exemplo bem-sucedido de multilateralismo verdadeiro", manifestou, acrescentando que "devemos defender o sistema internacional, apoiar o sistema de comércio internacional com a OMC desempenhando um papel central", além de opor-se a círculos estreitos e pequenos grupos e resistir ao unilateralismo e ao hegemonismo. 

Também observou que a cooperação econômica sempre foi uma das principais áreas dentro da estrutura do BRICS e pediu foco nas áreas prioritárias de cooperação prática. Segundo Lyu Yansong, os membros do bloco deveriam continuar utilizando vantagens de suas economias para aprofundar a cooperação comercial, financeira e de investimentos, e aumentar a cooperação na construção de infraestrutura.