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ONU: Mais de 1 milhão de pessoas em Gaza podem enfrentar a fome "mais severa" até meados de julho

O conflito entre Israel e Palestina pode "agravar ainda mais a crise alimentar catastrófica, com a fome e mortes já ocorrendo".
ONU: Mais de 1 milhão de pessoas em Gaza podem enfrentar a fome "mais severa" até meados de julhoGettyimages.ru / Anadolu

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura informou nesta quarta-feira que mais de 1 milhão de palestinos, quase metade da população em Gaza, podem enfrentar altos níveis de insegurança alimentar, com o número de mortos "sem precedentes", a "destruição generalizada" e o "deslocamento de quase toda a população da Faixa de Gaza".

O relatório publicado pela agência também alerta sobre as consequências regionais mais amplas da crise, que poderiam piorar os desafios de segurança alimentar existentes nos países vizinhos, como o Líbano e a Síria.

Em 20 de maio, o promotor do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, exigiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa do país judeu, Yoav Gallant, e três líderes do Hamas.

Todos os indivíduos foram considerados "penalmente responsáveis por crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos no território de Israel e no Estado da Palestina".

O tribunal acusou Netanyahu e Gallant de "matar civis de fome como um método de guerra" e "dirigir intencionalmente ataques contra uma população civil como um crime de guerra".

Nesse contexto, vários países reconheceram formalmente a Palestina como um Estado, manifestando-se a favor da independência e soberania do país. Dentre ele estão EslovêniaEspanhaNoruega e Irlanda.