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Venezuela condena bombardeios dos EUA e seus aliados contra o Iêmen
Caracas descreve essa ação militar como "ilegal e em violação do direito internacional".
A Venezuela condena "categoricamente" os ataques dos EUA e de seus aliados contra o território do Iêmen porque representam "uma ação ilegal que viola o direito internacional e só contribui para uma maior desestabilização na região", escreveu o ministro das Relações Exteriores do país, Yván Gil, em sua conta no X no sábado.
Além disso, a declaração do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela enfatiza que "a única maneira de garantir a paz e a estabilidade no Oriente Médio é através da cessação do genocídio na Faixa de Gaza, realizado por Israel, bem como o cumprimento imediato de todas as resoluções das Nações Unidas para o estabelecimento de um Estado palestino livre e soberano".
Nas primeiras horas da manhã de quinta-feira, os EUA, em coalizão com cinco países, lançaram uma série de ataques aéreos contra posições Houthi no Iêmen. Uma noite depois, eles atacaram novamente o território do Iêmen. O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que os ataques "respeitaram o direito internacional e a Carta da ONU". O líder britânico Rishi Sunak chamou os ataques de "um ato de autodefesa".
Até o momento, a ofensiva dos EUA e seus aliados contra os houthis já foi criticada pela Rússia, Irã, Turquia, Cuba e vários países árabes, que acusaram a coalizão de violar o direito internacional e a soberania do Iêmen.