China revela quantos países já apoiam sua proposta de paz para a Ucrânia
Na medida em que mais países apoiarem a proposta da China sobre a Ucrânia, melhores serão as perspectivas de paz, declarou o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, na terça-feira.
"Quanto mais países apoiarem o 'Consenso de Seis Pontos', mais próximo estará o dia da realização de uma verdadeira conferência de paz e mais brilhantes serão as perspectivas de paz", sublinhou em Pequim durante uma coletiva de imprensa conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan.
Segundo Wang Yi, a parte turca também apreciou a iniciativa de Pequim. "Gostaria de informar-lhes que, em apenas uma semana, 45 países dos cinco continentes responderam de várias maneiras favoravelmente ao 'Consenso de Seis Pontos', e 26 deles confirmaram sua adesão ou estão considerando seriamente essa possibilidade", revelou o chanceler da China.
Wang Yi destacou que Pequim atribui "grande importância ao trabalho realizado pela Suíça na preparação da conferência de paz", mas lembrou que a China "decide por si mesma, com base em sua própria posição", se participará de qualquer atividade de acordo. O ministro enfatizou que a China acredita que o mundo agora precisa expressar visões "mais objetivas, equilibradas, positivas e construtivas sobre a crise ucraniana".
- No final de maio, a China e o Brasil emitiram uma declaração conjunta descrevendo um caminho para o fim do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. O documento de seis pontos enfatiza que as negociações são a única solução viável para a crise ucraniana.
- Também apoia uma conferência internacional de paz que deve ser realizada "em um momento apropriado e reconhecido tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia", além de contar com "uma participação igualitária de todas as partes" e servir como plataforma para uma "discussão justa de todos os planos de paz".
- O Brasil e a China pedem que todos os países envolvidos sigam três princípios para reduzir a tensão da situação: não expandir a área de batalha, não intensificar os combates e evitar provocações.