Iêmen promete não permitir que os ataques dos EUA e do Reino Unido fiquem "sem resposta e sem punição"
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Os Houthis do Iêmen prometeram não deixar os ataques dos EUA e do Reino Unido em seu território "sem resposta e sem punição", disse o grupo em um comunicado divulgado na sexta-feira.
"O inimigo norte-americano-britânico, como parte de seu apoio à continuação da criminalidade israelense em Gaza, lançou uma agressão brutal contra a República do Iêmen com 73 ataques direcionados à capital, Sanaã, e às províncias de Hodeidah, Taiz, Hajjah e Sadah", disseram, acrescentando que a ofensiva deixou cinco mortos e seis feridos.
Publican un video de los ataques británicos y estadounidenses contra objetivos hutíes en Yemen pic.twitter.com/AwdAGoavEE
— Sepa Más (@Sepa_mass) January 12, 2024
O movimento rebelde iemenita ameaçou atacar "fontes de ameaça e todos os alvos hostis" em terra e no mar em defesa de seu território. "Os EUA e o Reino Unido têm total responsabilidade por sua agressão criminosa contra nosso povo, e ela não ficará sem resposta e sem punição", afirmou.
O grupo disse que continuaria sua ofensiva em uma das rotas marítimas mais importantes do mundo até que Israel encerrasse sua ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Ataque massivo
De acordo com o exército dos EUA, o ataque usou mais de 100 munições guiadas com precisão para atingir mais de 60 alvos Houthi em 16 locais diferentes no Iêmen.
"Esses ataques foram compostos por ataques aéreos e marítimos da coalizão e por recursos de apoio de toda a região, incluindo aeronaves do Comando Central das Forças Navais dos EUA e mísseis de ataque terrestre Tomahawk lançados de plataformas de superfície e subsuperfície", informou o Comando Central da Força Aérea dos EUA (AFCENT).
O primeiro-ministro britânico Rishi Sunak disse que os ataques conjuntos com os EUA contra alvos terrestres Houthi no Iêmen foram um ato de "autodefesa".