China não participará da "cúpula de paz" de Zelensky

O Ministério das Relações Exteriores chinês argumenta que há uma "clara lacuna" entre a agenda da conferência e as expectativas de Pequim e do mundo.

Será "difícil" para a China participar da chamada "cúpula de paz" da Ucrânia na Suíça no próximo mês, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês na sexta-feira.

A porta-voz da chancelaria chinesa, Mao Ning, disse em uma coletiva de imprensa que há uma "clara lacuna" entre a agenda da conferência e as expectativas de Pequim e do mundo.

Enquanto isso, o chanceler chinês Wang Yi e seu homólogo da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al Saud, enfatizaram durante uma reunião que a conferência deve ter "participação igualitária das partes envolvidas" e deve ser dedicada a uma discussão justa sobre diferentes variantes de resolução de conflitos, segundo um comunicado divulgado na sexta-feira.

No início do dia, a Reuters informou, citando suas fontes, que a China não participará da cúpula. Três dos interlocutores da mídia disseram que a China se recusou a participar da conferência "porque as condições para sua participação não foram atendidas, incluindo a participação da Rússia e da Ucrânia".