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Dua Lipa acusa Israel praticar genocídio em Gaza: "Queimar crianças vivas nunca pode ser justificado"
A publicação da artista ocorre após Israel ter bombardeado um campo de refugiados perto de Rafah.
Na terça-feira, a cantora britânica Dua Lipa acusou Israel de práticas genocidas na Faixa de Gaza, e pediu um cessar-fogo na guerra contra o Hamas: "O mundo inteiro está se mobilizando para impedir o genocídio israelense", escreveu ela em sua conta no Instagram* usando as hashtags #AllEyesOnRafah ('Todos os olhos em Rafah') e #Artists4Ceasefire ('Artistas por um cessar-fogo'), em alusão às campanhas nas mídias sociais para acabar com os ataques ao enclave palestino.
"Queimar crianças vivas nunca pode ser justificado", acrescentou ela.
A postagem de Dua Lipa foi feita depois que as Forças de Defesa de Israel (FDI) bombardearam um campo de refugiados perto de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, matando dezenas de pessoas inocentes. Os ataques foram seguidos por incêndios no campo de Tel Al-Sultan e imagens de corpos carbonizados circularam na internet.
Enfrentando uma enxurrada de críticas de muitos países e da ONU, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou na segunda-feira que o ataque mortal não tinha a intenção de causar vítimas civis. Por sua vez, as FDI argumentaram que o incêndio que se seguiu ao ataque aéreo não poderia ter sido causado apenas por suas munições, levando a crer que foi o resultado de uma explosão secundária.
*Pertencente à Meta, classificada na Rússia como uma organização extremista, cujas redes sociais são proibidas em seu território.
