O regime de Kiev tentou executar um ataque terrorista com mais de 90 veículos aéreos não tripulados de longo alcance contra a residência oficial do presidente da Rússia, Vladimir Putin, localizada na província de Novgorod, informou nesta segunda-feira (29) o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov.
Segundo o chanceler, a tentativa de ataque ocorreu na noite de 28 para 29 de dezembro, com o uso de 91 drones de longo alcance. Ele detalhou que todos os aparelhos foram derrubados pelos sistemas de defesa aérea e que não há informações sobre vítimas ou danos materiais.
"Queremos destacar o fato de que essa ação foi realizada durante as intensas negociações entre a Rússia e os Estados Unidos para resolver o conflito ucraniano. Ações imprudentes como essa não ficarão sem resposta", ressaltou Lavrov.
"Os alvos dos ataques de resposta e o momento em que serão lançados pelas Forças Armadas da Rússia já foram determinados", acrescentou.
Por sua vez, ele indicou que Moscou não pretende abandonar as negociações com Washington destinadas a resolver a crise ucraniana, mas afirmou que é necessário revisar sua postura:
"Tendo em conta a transformação definitiva do regime criminoso de Kiev, que passou a aplicar uma política de terrorismo de Estado, a posição negociadora da Rússia será revisada", ressaltou.
Residências oficiais de Putin
Dolguiye Borody, também conhecido como Valdai e Uzhin, é a residência presidencial localizada a 20 quilômetros da cidade de Valdai, na província de Novgorod.
O local integra o conjunto de residências oficiais do chefe de Estado russo, que inclui o Kremlin, Novo-Ogaryovo, Bocharov Ruchey e o Palácio Konstantinovsky, localizado na cidade de Strelna, nas proximidades de São Petersburgo.
- Donald Trump e o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, reuniram-se no domingo (28) em Mar-a-Lago, em Palm Beach.
- Cerca de duas horas antes do encontro, o presidente dos Estados Unidos realizou um telefonema "bom e muito produtivo" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
- Após a reunião, Donald Trump afirmou que as partes cobriram 95% de todas as questões que precisam ser resolvidas. "Não sei qual percentual exato, mas avançamos muito para pôr fim a essa guerra", declarou. Segundo ele, restam um ou dois temas ainda pendentes, entre eles a questão de Donbass.