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Universidade chinesa desenvolve "pele eletrônica" para exploração polar

Cientistas da Universidade de Tianjin, na China, desenvolveram um novo tipo de "pele eletrônica", a ser utilizada em mãos robóticas, que é capaz de funcionar em ambientes de frio extremo, conforme divulgado pela agência Xinhua na sexta-feira.

Em razão de sua capacidade de suportar temperaturas de até -78°C, a nova descoberta, publicada na Revista da Sociedade Americana de Química, representa um "grande avanço para a exploração polar" chinesa, de acordo com os jornalistas.

''As peles eletrônicas que suportam temperaturas extremamente baixas podem fornecer feedback tátil aos robôs polares, aumentando sua capacidade de explorar ambientes polares'', lê-se no veículo, que destaca ainda sua "detecção precisa de pressão e reconhecimento da forma dos objetos".

Bem como é característico de uma pele humana natural, o tecido artificial possui a capacidade de autorregeneração. "Mesmo depois de sofrer danos em condições de frio extremo, sua capacidade de transmissão pode ser totalmente restaurada".

Por que a exploração polar é importante?

A exploração nas regiões polares mostra-se importante na medida em que possibilita o avanço da compreensão científica em relação às mudanças climáticas. Isso porque tais territórios são especialmente vulneráveis às mesmas.

Estudos evidenciando a história atmosférica terrestre e o controle da emissão de gases de efeito estufa são realizados, muitas vezes, através de dados coletados sobre as geleiras da Antártida.