
Maduro: 'Os demônios jamais conseguirão nos derrotar!'

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que um relatório recente da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) das Nações Unidas previu um crescimento econômico superior a 6% para o país, refletindo a prosperidade das forças produtivas da Venezuela.

"Nunca antes na história da Venezuela tivemos reservas de produtos nacionais. São as forças produtivas venezuelanas que prosperaram e devem continuar a prosperar, precisamente para satisfazer as necessidades de um povo que celebra o Natal. Com um sorriso, somos um povo abençoado. É por isso que os demônios jamais prevalecerão contra nós", afirmou o presidente.
Ele também indicou que o comércio aumentou 34% em 2025. "Somos o único país em toda a região da América Latina e Caribe onde o comércio aumentou 34%. Temos reservas estratégicas de alimentos para quatro meses", acrescentou.
Agressões dos EUA
- Escalada militar: em agosto, os Estados Unidos enviaram navios de guerra, submarino, caças e tropas para a costa da Venezuela, sob o pretexto de "combater o narcotráfico". Desde então, foram realizados vários bombardeios a supostas lanchas com drogas no mar do Caribe e no Oceano Pacífico, matando dezenas de pessoas.
- Falsos pretextos: Washington acusou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sem provas ou fundamentação, de liderar um suposto "cartel de drogas". As mesmas acusações infundadas foram feitas contra o presidente colombiano Gustavo Petro, que condenou os ataques mortais contra embarcações nas águas da região.
- Infiltrações de inteligência: Donald Trump admitiu ter autorizado a CIA a realizar operações secretas em território venezuelano, em meados de outubro. Maduro indagou: "Alguém acredita que a CIA não opera na Venezuela há 60 anos? (...) [Que] não conspira contra o comandante Chávez e contra mim há 26 anos?", perguntou ele.
- Postura venezuelana: Maduro denuncia que o verdadeiro objetivo dos EUA é uma "mudança de regime" para se apoderar da imensa riqueza de petróleo e gás da Venezuela.
- Condenação internacional: O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou os bombardeios realizados pelos EUA contra pequenas embarcações, sob alegações de "combate ao narcotráfico", que resultaram em pelo menos 100 mortos. Os bombardeios também foram condenados pelos governos de países como Rússia, Colômbia, México e Brasil. Peritos da ONU afirmaram que as ações americanas se tratam de "execuções sumárias", em violação ao direito internacional.
