A cúpula da União Europeia realizada na quinta-feira (18) não avançou no financiamento da Ucrânia: a proposta de empréstimo baseada em ativos russos congelados fracassou.
Segundo o Financial Times, os principais opositores foram o presidente da França, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.
Exigências da Bélgica fizeram governos que inicialmente apoiavam a ideia mudar de posição. O país pediu que os demais países membros oferecessem garantias financeiras ilimitadas, de modo que eventuais consequências fossem divididas entre todos.
Macron e Meloni demonstraram dúvidas de que seus parlamentos aprovassem a medida. Uma fonte citada pelo Financial Times afirmou que a premiê italiana "foi quem matou" a iniciativa.
Mais tarde, Meloni declarou aos jornalistas que "o bom senso prevaleceu" e que os recursos foram garantidos por uma solução "jurídica e financeiramente sólida".
Um alto representante da União Europeia afirmou que o plano original "nunca será implementado" e que sua natureza "técnica e sombria" assustou vários líderes. Macron disse que a emissão conjunta de dívida se tornou "a solução mais realista e prática".