Polícia reprime brutalmente manifestação de agricultores contra acordo com Mercosul em Bruxelas

Uma manifestação dos agricultores europeus, convocada nesta quinta-feira (18) em frente ao Parlamento Europeu em Bruxelas, resultou em confrontos com a Polícia, que reagiu com violência, disparando gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
❗️Agricultores protestam em Bruxelas contra o Mercosul com gás lacrimogêneo e confrontos🚨URGENTE: https://t.co/pxbP0x4vMCpic.twitter.com/VCDT4gtjyb
— RT Brasil (@rtnoticias_br) December 18, 2025
Cerca de 15 mil agricultores saíram às ruas em protesto contra a assinatura do tratado da União Europeia (UE) com o Mercosul.
🔥 Manifestantes queimam caixão com a palavra 'agricultura' em protesto contra acordo UE-MercosulO acordo enfrenta forte resistência de países como França e Itália.🚨AGORA: https://t.co/48cFaeMIi1pic.twitter.com/MH8vWQo8Ca
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As imagens que circulam nas redes sociais mostram os manifestantes bloqueando ruas com tratores e acendendo fogueiras em frente ao Parlamento Europeu.
🛑 Agricultores bloqueiam ruas com tratores e ateiam fogueiras em frente ao Parlamento Europeu por acordo UE-MercosulProdutores europeus bloqueiam ruas e ateiam fogo em Bruxelas contra acordo UE-Mercosul, temendo concorrência para o setor local. pic.twitter.com/NuKb6ZDwNt
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Eles afirmam que o tratado de livre comércio destruirá o tecido agropecuário dos países europeus e comprometerá a segurança alimentar, introduzindo práticas que vão contra a concorrência justa.
Entre suas reivindicações estão a retirada da proposta da Comissão Europeia de reduzir em 22% os fundos da Política Agrícola Comum (PAC), a suspensão da ratificação do acordo com o Mercosul e a simplificação da burocracia da PAC.
Centenas de tratores bloquearam diversas vias de acesso à capital belga, gerando congestionamento em grande parte da cidade.
Lula eleva o tom e afirma que será "mais duro"
Na quarta-feira (17), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva voltou a manifestar a sua insatisfação com o impasse na União Europeia sobre o acordo entre o bloco e o Mercosul.
"Eu vou para Foz do Iguaçu na expectativa de que eles digam sim, e não digam não. Mas, também, se [a União Europeia] disser não, nós vamos ser duros daqui para frente com eles, porque nós cedemos a tudo que era possível a diplomacia ceder", afirmou o presidente durante reunião ministerial em Brasília, conforme citado pelo portal g1.
