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Trump classifica ataque a tiros na Austrália como 'antissemita'

De acordo com autoridades, 12 pessoas morreram e 29 ficaram gravemente feridas durante celebração de feriado judaico.
Trump classifica ataque a tiros na Austrália como 'antissemita'AP / Mark Baker

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou neste domingo (14) o massacre ocorrido mais cedo durante uma celebração de Hanukkah na praia de Bondi, perto de Sydney, na Austrália, classificando o incidente como um "ataque puramente antissemita".

"Foi um ataque terrível: 12 mortos* e 29 feridos graves. E, obviamente, foi um ataque antissemita", disse o presidente durante um evento de Natal na Casa Branca.

O presidente também elogiou o pedestre que imobilizou e desarmou um dos agressores. Trump o descreveu como "uma pessoa muito, muito corajosa" que "foi lá e enfrentou um dos atiradores de frente, salvando muitas vidas".

Resumo do ataque

Neste domingo, dois homens armados abriram fogo de uma ponte contra uma multidão na praia de Bondi, onde mais de mil pessoas estavam reunidas. O primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Chris Minns, informou que o ataque deixou um saldo trágico de 12 mortos*, incluindo um policial e um dos atiradores, que foi morto. Pelo menos 29 pessoas também ficaram feridas, incluindo dois policiais.

O segundo atirador, que ficou ferido, está sob custódia policial em estado crítico. Vários artefatos explosivos improvisados ​​foram encontrados em um dos veículos dos atiradores, que estava estacionado nas proximidades.

O homem que Trump descreveu como um "herói" por desarmar um dos atiradores é Ahmed al-Ahmed, um vendedor de frutas e pai de dois filhos. Segundo a mídia australiana, Al-Ahmed sofreu ferimentos a bala no ombro e na mão e foi encaminhado a um hospital.

*Atualização: O número de mortos no ataque subiu, às 16h43 (horário de Brasília), para 16.