
Rússia acusa Yermak de coordenar ações que poderiam criar uma 'bomba suja' na Ucrânia

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta sexta-feira que Andrey Yermak, ex-chefe de gabinete de Vladimir Zelensky, coordenou ações que poderiam levar à criação de uma "bomba suja" na Ucrânia.
Alexey Rtishchev, chefe das Tropas de Proteção Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas russas, declarou que as atividades ucranianas na área de segurança radiológica, incluindo supostas tentativas de chantagem nuclear por parte de Kiev, geram sérias preocupações.

Segundo um alto funcionário, Yermak desempenhou um "papel especial" nesse processo. Ele teria supervisionado pessoalmente fluxos organizacionais, logísticos e financeiros para a importação de combustível nuclear usado para a Ucrânia sem notificar a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e outras instituições relevantes. As rotas teriam passado por Polônia e Romênia.
"Isso cria o risco de fabricação de uma chamada 'bomba suja' e seu uso sob uma falsa bandeira", alertou o funcionário. Uma bomba suja combina explosivos convencionais, como dinamite, com material radioativo.
Ucrânia e armas químicas
Rtishchev também acusou Kiev de admitir o possível uso de drones tipo Baba Yaga carregados com substâncias químicas. De acordo com ele, documentos encontrados indicam que os drones poderiam transportar até 15 projéteis de artilharia com agentes neurotóxicos, vesicantes ou asfixiantes.
"Contrariando a Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas, o regime de Kiev permite abertamente o uso de agentes tóxicos de combate", afirmou o general.
