Após apreensão de petroleiro, China acusa EUA de violar o direito internacional

Além de apreender a embarcação, Washington impôs sanções contra seis empresas marítimas que comercializam petróleo venezuelano.

Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (12), o porta-voz da chancelaria chinesa, Guo Jiakun, foi questionado sobre a apreensão de um petroleiro em águas próximas à Venezuela e sobre as sanções impostas a outros seis navios.

''A China se opõe a sanções unilaterais e ilegais, bem como ao exercício de jurisdição de longo alcance que não têm base no direito internacional ou autorização do Conselho de Segurança da ONU, assim como ao uso abusivo de sanções'', respondeu Jiakun.

Entenda

A declaração do porta-voz ocorre após a apreensão, pelo Exército dos EUA, de um petroleiro que transportava petróleo venezuelano nas proximidades das águas territoriais do país caribenho. Caracas classificou a ação como um "roubo" e um ato de "pirataria", razão pela qual acionou formalmente a Organização Marítima Internacional (OMI).

Na quinta-feira (11), Washington também anunciou uma nova rodada de medidas coercitivas unilaterais, desta vez contra seis petroleiros. 

As medidas punitivas foram decretadas contra seis empresas marítimas que transportam petróleo venezuelano, o que agrava ainda mais a situação da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), alvo de intensa pressão desde 2019, com o primeiro governo Trump.

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