Chefe da OTAN mantém retórica histérica: 'Somos o próximo alvo da Rússia'

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, manteve uma retórica bélica ao afirmar, na quinta-feira (11), que a Aliança Atlântica será "o próximo alvo da Rússia".

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"Nós somos o próximo alvo da Rússia. E já estamos em perigo. Quando assumi o cargo de secretário-geral da OTAN no ano passado, alertei que o que estava acontecendo na Ucrânia também poderia acontecer em países aliados", disse ele, defendendo que os membros da OTAN adotem uma "mentalidade de guerra".

Rutte elogiou os Estados-membros pelo aumento dos gastos militares, intensificação da produção militar e continuidade do apoio a Kiev.

Ao mesmo tempo, advertiu que "muitos estão silenciosamente complacentes", sem senso de urgência, e afirmou que "chegou a hora de agir".

Para ele, os gastos com defesa precisam crescer e a produção de armamentos aumentar para as forças armadas dos aliados e do regime Ucraniano terem tudo o que precisam para a “autodefesa”.

Rússia não tem intenção de atacar a Europa

Em resposta às declarações militaristas europeias e no contexto de negociações de paz na Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reiterou que seu país nunca teve intenção de atacar a Europa, acrescentando que Moscou está disposta a reafirmar isso "por escrito".

"Uma coisa é dizer em termos gerais que a Rússia não tem intenção de atacar a Europa. Isso soa ridículo para nós. Nunca foi nossa intenção, mas se eles querem ouvir isso de nós, estamos prontos para colocar por escrito", declarou.

Para Putin, líderes europeus tentam convencer seus cidadãos de que Moscou representa uma "ameaça" e que é preciso reforçar a defesa. "Do nosso ponto de vista, isso é um completo absurdo e uma mentira", afirmou.

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