Forças Armadas de Honduras emitem comunicado em meio a alegações de fraude eleitoral

O major-general Roosevelt Hernández, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas de Honduras, emitiu um comunicado na quarta-feira em meio à incerteza sobre a contagem de votos e às alegações de fraude após a eleição presidencial.

“Deixamos claro, já afirmamos, que apoiaremos e reconheceremos todos os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), com base na contagem de 100% dos votos”, declarou à emissora local Canal 5.

Com mais de 99% dos votos apurados, o candidato Nasry Asfura, apoiado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, mantém pequena vantagem sobre Salvador Nasralla, do Partido Liberal.

Em entrevista ao programa "TN5 Matutino", Hernández disse que os militares estão garantindo a segurança do material eleitoral. "Isso é importante para nós", afirmou.

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O general, que deixa o cargo em 18 de dezembro, disse que inicialmente atuaram como "garantidores de eleições livres" e agora passaram para a próxima etapa, conforme exigido por lei: "garantir a transferência do poder".

"Nosso princípio fundamental é a Constituição da República (...). Renuncio, tendo cumprido minha missão", declarou Hernández, confirmando que em 27 de janeiro um novo governo será formado para os próximos quatro anos.

Enquanto isso, protestos tomam as ruas, com participantes acusando o governo de fraude eleitoral e interferência estrangeira. A presidente hondurenha, B, afirmou que estão diante de um "golpe eleitoral".

O Conselho Nacional Eleitoral rejeita as acusações.