Cuba condena 'ato vil de pirataria' dos EUA contra navio petroleiro venezuelano

Havana denuncia veementemente "a escalada agressiva" de Washington contra Caracas.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, condenou "veementemente" a apreensão de um navio com petróleo venezuelano pelas forças americanas, classificando-a como um "ato vil de pirataria".

"Condenamos o ato vil de pirataria e a apreensão pelas forças militares daquele país de um navio com petróleo venezuelano, o que contraria as regras do livre comércio e da liberdade de navegação, em flagrante violação do direito internacional", escreveu Rodríguez em sua conta no X, garantindo que essa ação corresponde a uma "escalada agressiva" de Washington contra Caracas.

Por sua vez, o governo da Venezuela classificou a operação norte-americana como um "roubo descarado e um ato de pirataria internacional".

"A República Bolivariana da Venezuela denuncia e repudia veementemente o que constitui um roubo descarado e um ato de pirataria internacional, anunciado publicamente pelo presidente dos EUA, que confessou o assalto a um navio petroleiro no mar do Caribe", diz um comunicado divulgado pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, em seu canal no Telegram.

"Vamos ficar com ele"

A notícia da apreensão foi confirmada anteriormente pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que disse que se trata de "um grande petroleiro. Muito grande".

"O maior que já se viu, e há outras coisas acontecendo que vocês verão mais adiante", acrescentou.

Além disso, o presidente explicou que a apreensão foi realizada por "um motivo muito bom", sem dar mais detalhes sobre a operação. Quando questionado sobre o destino do petróleo que o navio transportava, o presidente respondeu: "Bem, vamos ficar com ele, eu acho".

Agressão dos EUA