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Promotor do Tribunal Penal Internacional exige mandados de prisão contra Netanyahu e três líderes do Hamas
O promotor do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, exigiu nesta segunda-feira mandados de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa do país judeu, Yoav Gallant, o chefe do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, o comandante-chefe da ala militar do Hamas (conhecida como Brigadas al-Qassam), Mohammed Diab Ibrahim Al-Masri, e o chefe do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh.
De acordo com o tribunal, todos os indivíduos "são penalmente responsáveis por crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos no território de Israel e no Estado da Palestina".
Entre outras coisas, Netanyahu e Gallant são acusados de "matar civis de fome como um método de guerra" e "dirigir intencionalmente ataques contra uma população civil como um crime de guerra". Enquanto isso, os líderes do Hamas são acusados de "tomada de reféns" e "tortura", entre outras coisas.
"Hoje destacamos mais uma vez que o direito internacional e as leis de conflitos armados se aplicam a todos. Nenhum soldado particular, nenhum comandante, nenhum líder civil - ninguém - pode agir com impunidade. Nada pode justificar a privação deliberada de seres humanos, incluindo tantas mulheres e crianças, das necessidades básicas da vida. Nada pode justificar a tomada de reféns ou ataques a civis", enfatizou o promotor.
"Agora, mais do que nunca, devemos demonstrar coletivamente que o direito internacional humanitário, a base fundamental da conduta humana durante o conflito, se aplica a todas as pessoas e se aplica igualmente em todas as situações que a minha Promotoria e o Tribunal estão lidando", concluiu.
