O Instituto Cooperativo de Estudos Meteorológicos por Satélite (CIMSS por sua sigla em inglês) da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) divulgou recentemente oito imagens de satélite da tempestade solar do último fim de semana.
As fotografias monocromáticas de banda diurna e noturna foram tiradas no sábado, 11 de maio, sobre a América do Norte pela frota do Sistema Conjunto de Satélites Polares (JPSS), especificamente pelo conjunto de radiômetros de imagem infravermelha visível (VIIRS) a bordo desses satélites meteorológicos. O brilho da aurora boreal pode ser visto como uma faixa bem delineada na maioria das imagens.
A mais poderosa em mais de 20 anos
A tempestade geomagnética responsável pela aurora boreal que iluminou os céus em vários pontos do globo no fim de semana passado foi a mais poderosa em mais de 20 anos. A perturbação foi inicialmente considerada "severa", ou G4, a segunda categoria mais alta na classificação da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).
No entanto, a tempestade superou as expectativas iniciais e atingiu brevemente o maior grau da escala (G5), sob o status de "extrema". A última vez que a Terra passou por condições semelhantes foi em outubro de 2003.
Consequências das tempestades extremas
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo Espacial da NOAA, as tempestades extremas (G5) podem causar problemas generalizados na infraestrutura da Terra, principalmente nas redes de energia, com impactos que vão desde o controle de tensão até o "colapso total" com apagões.
Elas também podem causar interrupções nas operações espaciais e dificuldades com os satélites. Neste caso, no entanto, foram registrados apenas "impactos menores" nas redes, com interrupções temporárias no GPS e em outros serviços de comunicação via satélite.