Guerra comercial de Trump contra o mundo abre espaço e Brasil amplia exportações para China

Em meio ao tarifaço dos Estados Unidos contra diversos países do mundo e as retaliações da Pequim contra Washington, o Brasil ampliou suas exportações de grãos como soja e amendoim, em 2025.

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A disputa entre as duas maiores economias do mundo redesenhou o comércio global do setor agropecuário e abriu espaço para novos mercados.

Com as tarifas norte-americanas impostas a diversos países, o Brasil expandiu suas relações comerciais com outros parceiros, históricos ou recentes.

Soja 

Principal produto de exportação do Brasil para China, as exportações brasileiras para a China alcançaram 80,9 milhões de toneladas, de acordo com a Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec). Até o fim do ano, a expectativa é de 105 milhões de toneladas exportadas no total, com o país asiático respondendo por 80% do volume, ante 74% a 76% em anos anteriores.

Amendoim

O vice-presidente da Associação Nacional de Exportadores de Amendoim (Abex) disse em entrevista ao g1 que o aumento tem um motivo: "Foi por conta da guerra comercial. A China comprava cerca de 300 mil toneladas por ano dos EUA, para produzir óleo".

Segundo dados da Abex, divulgados na última quarta-feira (3), 63 mil toneladas foram exportadas para a China entre janeiro e novembro de 2025.

o volume representa alta de 2.600% em relação ao registrado entre 2023 e 2024, quando foram exportadas 2.316 toneladas para o mercado chinês.