
Ministro da Defesa da Argentina renuncia

O ministro da Defesa da Argentina, Luis Petri, apresentou oficialmente sua renúncia ao cargo em uma carta endereçada ao presidente da República, Javier Milei. O desligamento será efetivado a partir de segunda-feira (8), véspera de completar um ano da gestão atual. Na mensagem, Petri exaltou as Forças Armadas e apontou a incorporação dos caças F-16 como o maior feito de sua administração.

"Será uma honra para sempre", escreveu o ministro ao recordar a convocação para integrar o gabinete, ressaltando que a missão confiada por Milei foi de "enorme transcendência": reconstruir a capacidade operacional do sistema de Defesa e projetar as Forças Armadas para o futuro. Segundo Petri, a pasta ficou marcada por avanços após décadas de "desinvestimento" e cancelamentos provocados por governos kirchneristas.
Petri também destacou a retomada da presença militar argentina na Antártida como símbolo da nova fase do país. "Será o país mais livre do mundo", escreveu o ministro ao afirmar que a Argentina deixará de ser a "Nação do fim do mundo" para se tornar a "do início do mundo", com base na atuação estratégica e científica na região polar.
O sucessor de Petri será o tenente-general Carlos Presti, que assume a pasta com a missão de aprofundar o caminho iniciado em dezembro de 2023.
Eleito deputado nacional pela província de Mendoza, Petri assumirá nova função na Câmara a partir de terça-feira (9).
