
China desenvolve terapia promissora para a doença de Parkinson

Um grupo de cientistas chineses desenvolveu uma abordagem altamente eficiente com o uso de células-tronco para tratar a doença de Parkinson, abrindo novas perspectivas para uma condição que ainda não tem cura, informaram meios de comunicação locais neste domingo.

Os pesquisadores empregaram células-tronco para repor os neurônios dopaminérgicos destruídos pela doença. O método regenerativo diferencia as células em células funcionais com eficiência superior a 80 %, cerca de 30 % a mais do que estudos recentes.
A equipe conduz um ensaio clínico de fase 1 com transplante de células-tronco desde meados deste ano. Os seis pacientes que participam apresentaram rápida melhora dos sintomas, além de um aumento significativo e duradouro da sinalização de dopamina no cérebro.
Entre eles está uma paciente de 37 anos que começou a perder o controle motor em 2010. Três meses após o início do tratamento, ela alcançou uma recuperação funcional considerável e retomou sua rotina normal.
Afeção cerebral
A doença de Parkinson é um distúrbio cerebral que provoca alterações no movimento, problemas cognitivos e do sono, dores e outras complicações, agravando-se com o passar do tempo. Entre os sintomas mais comuns estão tremores, contrações musculares dolorosas e dificuldade para falar.
Apesar de tratamentos e medicamentos ajudarem a reduzir os sintomas, a doença gera altas taxas de incapacidade e muitos pacientes desenvolvem demência. Ela afeta principalmente pessoas idosas, mas também pode ocorrer em jovens, sendo mais comum em homens do que em mulheres.
