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FT inclui Margarita Simonyan entre as pessoas mais influentes de 2025

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira que autoridades de alguns países decidiram fechar a emissora RT, não por "má-fé", mas por "medo da verdade".
FT inclui Margarita Simonyan entre as pessoas mais influentes de 2025Ekaterina Kuzmina / RBC

O jornal britânico Financial Times incluiu a diretora do grupo RT, Margarita Simonyan, em sua lista das pessoas mais influentes de 2025. Ela integra a seção de 'Líderes', que reúne 11 personalidades.

"Ela é, talvez, a mensageira mais fiel de Vladimir Putin", destaca a publicação. Segundo o FT, Simonyan afirma que o Ocidente, especialmente o Reino Unido, que teria se tornado um "império decadente", inveja a Rússia.

Em outubro, o presidente russo havia felicitado a RT pelo 20º aniversário, ressaltando a importância da busca pela verdade. "Desejo desenvolvimento contínuo, exploração de novos formatos e temas na intensa batalha pelas mentes e corações das pessoas", declarou Putin durante a cerimônia no Teatro Bolshoi, que contou com a presença de políticos russos, profissionais da emissora e delegações estrangeiras.

"Para vencer essa batalha, é necessário continuar usando sua arma estratégica secreta de alta precisão e alcance intercontinental: a verdade", acrescentou o presidente.

Nesta semana, durante o lançamento do canal RT India em Nova Delhi, Putin reforçou que o fechamento da emissora em alguns países ocorre não por "má intenção", mas por "medo da verdade". "Porque a Russia Today é uma fonte de informação o mais limpa possível. Está totalmente dedicada a servir aos interesses de seus espectadores", explicou.

20 anos no ar

Desde sua criação em 2005, a RT se consolidou como uma das emissoras internacionais mais influentes, alcançando semanalmente milhões de pessoas ao redor do mundo.

Figuras públicas, políticas e jornalistas de renome colaboram com a emissora. Entre os programas exibidos estão os do lendário apresentador americano Larry King e do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, conhecido por divulgar documentos secretos de diversas agências dos EUA.

Desde 2018, o ex-presidente equatoriano Rafael Correa apresenta seu programa no canal. E, desde 2024, Patrick Loch Otieno Lumumba, professor, escritor e ativista contra o neocolonialismo, analisa em seus programas várias dicotomias da África.