Notícias

Novo voo entre Xangai e Buenos Aires aproxima Ásia e América do Sul

Rota direta histórica conecta dois continentes, facilita comércio, turismo e intercâmbio cultural, e reforça integração do Sul Global
Novo voo entre Xangai e Buenos Aires aproxima Ásia e América do SulGettyimages.ru / China News Service / Contributor

O jornal Global Times destacou que a inauguração do voo direto entre Xangai e Buenos Aires, operado pela China Eastern Airlines, representa um avanço estratégico e simbólico na conectividade entre Ásia e América do Sul, aproximando economias e culturas e fortalecendo a integração do Sul Global.

A viagem tem duração de cerca de 26 horas, incluindo uma escala técnica em Auckland, na Nova Zelândia, onde os passageiros não precisam trocar de aeronave. Essa nova rota reduz em cinco horas o tempo de deslocamento em comparação com trajetos tradicionais que passam pela Europa ou América do Norte.

Operando com aeronaves Boeing 777‑300ER, o voo parte do aeroporto de Xangai Pudong às 2h (horário de Pequim) às segundas e quintas-feiras, chegando a Buenos Aires às 16h55 (horário local). O retorno, MU746, sai às 2h de Buenos Aires às terças e sextas, aterrissando em Xangai às 18h do dia seguinte.

A primeira viagem registrou 96% de ocupação. Entre os passageiros, muitos destacaram a praticidade da nova rota. "Essa conexão facilita negócios e turismo, aproximando a Argentina e a China de maneiras que antes eram complicadas", afirmou Emilio, passageiro argentino.

Além de passageiros, a rota permitirá o transporte de cargas frescas, incluindo 2,1 toneladas de cerejas da Argentina e 10,5 toneladas de salmão chileno refrigerado, reforçando o comércio agrícola entre os continentes. A China Eastern Airlines também firmou uma parceria com a Aerolíneas Argentinas, coordenando mais de 50 rotas globais para ampliar conexões comerciais e culturais.

Gong Picai, vice-gerente geral do departamento de marketing da China Eastern Airlines, afirmou que a companhia pretende expandir a colaboração em áreas como negócios, turismo, cultura, esportes e exposições. "Nosso objetivo é não apenas oferecer uma nova rota, mas fortalecer os laços entre os povos e as economias de Ásia e América do Sul", disse.