
China diz que sanções unilaterais violam lei internacional e direitos humanos fundamentais

Lin Jian, porta-voz da chancelaria da China, criticou nesta quinta-feira (4), no Dia Internacional contra Sanções Coercitivas Unilaterais, a natureza dessas medidas e pediu que a comunidade internacional as rejeite.

"Medidas coercitivas unilaterais vão contra os propósitos e princípios da Carta da ONU, minam o multilateralismo e os fundamentos do Estado de direito internacional, violam gravemente os direitos fundamentais das pessoas à vida e ao desenvolvimento, e prejudicam a cooperação para o desenvolvimento global e a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável", afirmou o porta-voz.
Nos EUA, Celso Amorim critica as sanções contra a RússiaAlém de expôr a natureza ilegal das medidas, o assessor especial da presidência fez um apelo pelo pragmatismo e pelo diálogo "com os dois lados". "Vocês não vão destruir a Rússia", disse.▶️ Leia: https://t.co/JyWNuY3SDHpic.twitter.com/6MiNreBTZT
— RT Brasil (@rtnoticias_br) July 20, 2024
Na sequência, Jiang manifestou a oposição de seu país a essas medidas, fazendo um apelo a demais países para "fortalecer a solidariedade e a cooperação, rejeitar conjuntamente o unilateralismo, defender o sistema internacional centrado na ONU e a ordem internacional baseada no direito internacional, e tornar a governança global mais justa e equitativa".
- Segundo o renomado diplomata brasileiro Celso Amorim, a única entidade capaz de impor sanções internacionais é o Conselho de Segurança da ONU, o que torna medidas como as que foram aplicadas contra a Rússia ilegais.
