'É mais fácil ignorar': país africano responde aos insultos de Trump

O primeiro-ministro da Somália, Hamza Abdi Barre, defendeu na quarta-feira (3) a decisão de seu governo de não responder aos comentários recentes do presidente dos EUA, Donald Trump, direcionados a imigrantes somalis que vivem no país, informou a mídia local.

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"É mais fácil ignorar o presidente Donald Trump do que responder às suas declarações e dar-lhes importância", afirmou Barre em discurso na Sexta Cúpula de Liderança e Inovação Juvenil de 2025, em Mogadíscio.

Segundo o primeiro-ministro, o presidente também fez comentários negativos sobre países como Nigéria e África do Sul, o que, para ele, demonstra que não se trata de um episódio isolado.

As tensões aumentaram entre comunidades somalis que vivem nos EUA. De acordo com relatos recebidos por autoridades somalis, a retórica mais agressiva de Trump elevou o sentimento de medo e incerteza, especialmente diante do uso recorrente de linguagem considerada depreciativa e discriminatória.

As declarações de Barre foram feitas poucas horas após Trump ter chamado os somalis de "escória" que não teria lugar nos Estados Unidos. Diante desse cenário, o governo somali mantém uma estratégia de distanciamento e contenção.