
Putin denuncia 'tragédia do povo ucraniano' perpetrada por 'junta ladra' de Kiev

O contínuo envio de soldados com pouca experiência em combate pelo regime de Kiev representa uma "política criminosa", perpetrada pela "junta ladra" ucraniana, que resultou em uma "tragédia" para seu povo, declarou o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Durante sua visita a um ponto de comando na noite de domingo (30), o mandatário fez um balanço sobre a libertação da cidade de Krasnoarmeysk, na República Popular de Donetsk, ocorrida ontem, dia 1º de outubro. Segundo ele, nos últimos dias foi estabelecido o controle sobre "várias localidades importantes, que são fundamentais para futuras operações de libertação do território, incluindo aquelas ainda sob controle inimigo".

Nesse contexto, Putin afirmou que as forças ucranianas tentaram controlar a cidade "a qualquer custo", ignorando a escala de suas perdas.
"O inimigo, a qualquer custo, precisamente a qualquer custo, tentou desbloquear Krasnoarmeysk, sem se preocupar minimamente com as perdas. E sabendo, na minha opinião, que isso já era impossível, continuou a enviar novas unidades, praticamente para a morte, sem qualquer exagero", declarou o presidente.
O presidente destacou que, "além dos batalhões nacionalistas e neonazistas, as Forças Armadas ucranianas são, em sua maioria, um exército operário-camponês". "Eles não se importam com o soldado raso", complementou.
"Extermínio" do povo ucraniano
Confirmando as palavras de Putin, o coronel-general Valery Solodchuk, comandante do agrupamento de tropas "Centro" (Tsentr), afirmou que os batalhões de nacionalistas ucranianos não participam nessas operações e "recusam-se a cumprir essa tarefa".
Assim, os recém-recrutados são obrigados a cumpri-la, e essas são "as pessoas não treinadas" que "vão para a matança". "É simplesmente o extermínio do seu próprio povo", declarou o militar russo, acrescentando que as áreas de floresta "estão cobertas" de cadáveres de soldados ucranianos.
"Entendo", disse Putin, fazendo uma pausa para conter suas emoções. "É uma tragédia para o povo ucraniano, relacionada com a política criminosa da junta ladra que tomou o poder em Kiev", manifestou.
